São Estes os Tipos de Ativo que Saíram Reforçados da Pandemia


Na TOTE SER sempre olhámos para o lado positivo das coisas, desde que iniciámos a nossa atividade há mais de 30 anos. Acreditamos que existe sempre algo que supera os obstáculos e dificuldades de uma certa conjuntura, e na pandemia não foi exceção. Mediante uma crise iminente e apesar da incerteza geral no investimento, não pudemos deixar de evocar a nossa resiliência característica, que nos faz detetar oportunidades e procurar ter sucesso no meio das dificuldades que o mundo enfrenta atualmente.

Hoje trazemos os tipos de ativos mais promissores e estratégicos para investir pós-pandemia, considerando as mudanças no estilo de vida e as tendências futuras que certamente revolucionarão o mercado como o conhecemos.

Primeiro que tudo, uma questão: Mediante a conjuntura atual e a necessidade inegável de permanecermos mais tempo em casa, quais serão as principais formas de fazer compras por parte das famílias? Se respondeu compras on-line, está certo. Não é de surpreender que foi o setor que mais beneficiou desta situação, devido à sua natureza de fornecimento dos produtos á nossa porta. As compras on-line nos últimos meses tornaram-se muito mais do que uma forma de adquirir bens de lazer e entretenimento através de empresas como a Amazon e o Ebay. A pandemia resultou numa alavancagem sem precedentes para iniciar outras áreas de negócio, como encomendar refeições diretamente de hipermercados, restaurantes, pequenas mercearias e até quiosques. Tornou-se um método de comércio tão dinamizado e sofisticado que possibilitou pedir itens únicos através de uma simples app como a Ubereats, Postmates ou Glovo. Adicionalmente, a qualidade percebida deste serviço tem obtido opiniões unânimes em relação à segurança, velocidade e qualidade – a possibilidade de ligação direta entre produtor e consumidor proporciona grandes vantagens em termos de preço, o que faz com que cada vez mais pessoas estejam abertas a estas novas formas de comércio. Será uma questão de tempo até que contribuam para 60/70% das vendas de mercado.

Armazém de logística

Foto por Ruchindra Gunasekara em Unsplash

O ponto fulcral aqui é que, com a evolução das compras on-line e a necessidade interminável de fornecer produtos para as famílias em todo o mundo, onde irão as empresas armazenar os seus produtos? Não será nas suas sedes, e certamente não nas lojas. Elas irão precisar de ativos logísticos de grandes dimensões, contando com armazéns que possibilitem acondicionar a maior quantidade de mercadoria no local mais estratégico possível. É isso mesmo, os ativos de logística sempre foram um tipo de ativo em constante crescimento, mas agora, mais do que nunca, as empresas estão a adaptar a sua estratégia de portfólio para incluir cada vez mais destes ativos. Estes, em particular, têm certos requisitos que determinam o seu valor pela acessibilidade e funcionalidade: o primeiro é bastante lógico, os armazéns precisam de contar com fácil acesso ao norte e ao sul do país e também a outros países; a praticalidade também anda de mãos dadas com a localização, o que significa que a elevação e a mobilidade dos camiões de mercadoria são fatores igualmente importantes; a funcionalidade está na qualidade do armazém e na forma como a gestão é feita (em relação ao estacionamento, velocidade do serviço, entregas e recolhas de encomendas, etc.). Os nossos investidores são prova que a sua procura por ativos em parques logísticos conciliados como a Azambuja, entre outros em Portugal, está se a tornar uma prioridade, e até acrescentam que existe alguma urgência associada à “explosão” da procura destes ativos. A corrida aos armazéns começou e a necessidade de adquirir ativos estratégicos a preços atraentes é certamente o objetivo principal. A TOTE SER, apesar de se especializar em ativos residenciais e de escritório, já começou a promover e ajudar, através da sua antiga rede de contactos, os seus clientes a adquirir os seus ativos logísticos mais desejados nos locais mais privilegiados de Portugal.

Baías de cargas e descargas

Foto por Hannes Egler em Unsplash

Vimos que as compras on-line representam números cada vez maiores e, para fazer compras on-line, é preciso enviá-las para o nosso endereço. Não existe uma relação direta entre eCommerce e propriedades residenciais, existe no entanto uma necessidade crescente de habitações altamente sofisticadas e preparadas para apoiar as novas tecnologias e serviços emergentes. As habitações em pleno 2020 pressupõem cada vez mais uma componente tecnológica e interativa através cada vez mais avançada, e esta tendência foi ainda mais acelerada com a pandemia. Além disso, a mudança do estilo de trabalho tradicional para o trabalho em casa e a necessidade de transformar as nossas casas em espaços muito mais versáteis são dois contribuintes muito fortes para esta dinamização do conceito da nossa e dos novos empreendimentos que estamos a desenvolver atualmente para os nossos investidores.

O investimento residencial conta agora com uma preocupação acrescida por estes detalhes cada vez mais valorizados, e os dados conferem. Ao longo dos últimos três meses, a JLL Real Estate declarou que houve um aumento de 23% nas pesquisas de casas com terraços. A necessidade de espaços exteriores nas nossas casas está se a tornar cada vez mais uma das coisas que certamente alcançarão uma valorização futura considerável.

Resumindo, os ativos logísticos e residenciais têm pela frente uma previsão muito favorável, uma oportunidade emergente de uma conjuntura muito delicada. O investimento estratégico neste tipo de ativos pressupõe assim uma necessidade de posicionamento no mercado muito grande, consequente da pandemia.